sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A criação da mulher e do amor



Diz à lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo nada sólido para construir, fez a Mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homem como sua companheira. Após uma semana, o homem voltou e disse:

- Senhor, a criatura que me deste faz a minha vida infeliz. Ela fala sem parar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro e assim as minhas horas são desperdiçadas. Ela chora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, às vezes, fica muito tempo ocioso. Vim devolvê-la porque não posso viver com ela.

Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:

- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de ver e de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, me dê ela de volta.

- Está bem, disse o Criador. E a devolveu. Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:

- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar, mas, depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer. Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!

O Criador respondeu:

- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas para o homem e continuou seu trabalho.

O homem desesperado disse:

- Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.

E arremata o Criador:

- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto. Amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação. É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor, a sua própria beleza é o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar de alguma coisa para ganhar outra. É como plantar uma árvore frente a uma janela... Se ganha sombra, mas perde-se uma parte da paisagem. É preciso considerar tudo isso, quando nos dispomos a aprender a amar.

E assim, é em nossas relações interpessoais, ora antagônica, outras vezes similar, mas é sempre um encantamento conhecer e relacionar-se com o próximo. Que possamos sempre desfrutar da riqueza que é o SER humano, então SEJAMOS humanos...

Postado por:
Adriana Brisola

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O SIGNIFICADO DAS DOENÇAS

Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.

Afirma ela, que somos responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.

Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais .

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:

1-AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

2-ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

3-APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

4-ARTERIOSCLEROSE: Resistência,

5-ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

6-ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

7-BRONQUITE: Ambiente famíliar inflamado. Gritos, discussões.

8-CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

9-COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

10-DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.

11-DIABETES: Tristeza profunda.

12-DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

13-DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.

14-DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente

15-ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

16-FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).

17-FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

18-GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

19-HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

20-HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

21-INSÔNIA: Medo, culpa.

22-LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

23-MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

24-NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

25-OSTEOPOROSE: medo da agressão, da pobreza de espírito e material

26-PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

27-PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

28-PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

29-PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.

30-PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado 31-PULMÕES: Medo de absorver a vida.

32-QUISTOS: Alimentar mágoa.

33-RESFRIADOS: Confusão mental,desordem, mágoas.

34-REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

35-RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

36-RINS : medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

37-SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

38-TIRÓIDE: Humilhação.

39-TUMORES: Alimentar mágoas.Acumular remorsos.

40-ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

41-VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... principalmente daqueles, que escondemos de nós.

Cuide dos sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.

Remédios indicados:

Auto Estima, Perdão, Amor.

sábado, 27 de agosto de 2011

Amor Verdadeiro



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

"Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.

Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

"- Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: "- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."

E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.

Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas. Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.

O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

"Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe..."



Postado por Marco Aurelio Rocha

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Dor da Perda

Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda. Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma com esmero desmedido, cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca.

A dor é fenomenal, incrívelmente dor, extraordinariamente dor, fatalmente dor. É dor, dor, dor, somente dor. E não cede, não acalma, não dá trégua. E a alma se contorce, revolve, chora, berra e geme em lamentos surdos, que tomam o corpo, que fazem cambalear e entontecer o espírito.

A dor da perda não tem som, não tem voz, e invade o âmago do ser silenciosa e cruelmente fazendo doer e adoecer o corpo. Massacra a alma a tal ponto de tudo ao redor perder o sentido. Tudo. Tudo perder o sentido e o brilho da vida.

Os olhos olham mas nada vêem, os ouvidos ouvem sem nada ouvir, os braços caem sem sentir qualquer amparo, qualquer sussurro de compreenssão, de entendimento. Somente o gosto do sangue da dor é percebido no fundo do coração que sangra, falece e se afunda no fundo da terra, do pó.

E tudo vira dor profunda e cortante como o fio de uma navalha. Os sentidos perdem a razão de ser. Robotizamos o corpo e caminhamos, perdidos e anestesiados de lá prá cá, de cá prá lá, desnorteados, confundidos, atordoados e completamente perdidos de nós mesmos. Esquecidos de tudo e de todos, menos da dor que rasga, dói e arranha o coração até o sangue jorrar em lágrimas profusas e gritos inaudíveis.

A dor da perda cala fundo e faz sepultura da alma onde desejamos ardentemente nos enterrar, em silêncio absoluto, em escuridão infinda, em adormecer eterno. Faz desejar a morte e buscar o fim de tudo, inclusive de si mesmo, para calar... a dor...

Não existem palavras que definam a intensidade da dor da perda. Ela é tão incrivelmente dor que perdemos a definição e a expressão do que sentimos. Nada mais importa. Nada. A dor da perda é pesada demais. Impossível de se carregar solitariamente.

Por isso, por tudo isso, havemos de buscar forças para suportar a dor da perda, por mais profunda, pungente e dolorida que seja, por mais aterradora e insensível...

Havemos de nos resguardar da dor, de acordar e lutar para viver, mesmo a alma em soluços, mesmo que o espírito, anestesiado pela dor, perca a vontade de lutar e continuar a viver... havemos de nos resgardar da dor no alento dos braços do amor, que é o único que torna possível tudo, por ele, com ele, suportar...

À você, que hoje lembrou e chorou a perda do pai ou da mãe...

sábado, 25 de junho de 2011

R O T I N A





A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)
Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES
difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

HOMENAGEM A MEU AMADO PAI

Luto, porque é necessário dar um sentido à perda.



A palavra luto quer dizer “dor” causada pela morte de alguém.
“Fazer o seu luto” quer dizer literalmente “passar através da sua dor”.
“A resolução do luto” é o fenomeno que corresponde à nossa capacidade de “reparação da ferida” que a perda de alguém ou algo causa em nós…corresponde à transformação de vivências em memórias.
Porque nascemos fruto de relações, mais ou menos intensas, mais ou menos afectuosas, somos por natureza um ser de e para a relação…porque as emoções são o sustento das interacções e da relação, o homem é por consequência um ser que cria ligações/laços com as pessoas e as coisas. Sem ligações, sem afectividade, a vida não seria possível. É por isso que nós criamos com os seres queridos relações que são laços psicológicos e espirituais. Esses laços são de intensidade variável de acordo com o tipo de investimento afectivo em relação à outra pessoa.
O luto é assim um acontecimento normal e inevitável na vida de um indivíduo, e não uma doença.
Contudo, a negação do sofrimento e da morte na nossa sociedade impedem o desenrolar normal da resolução do luto. A dissimulação e o recalcamento aos quais são impelidas as pessoas em luto são factores muito importantes de “stress” e até mesmo de doença.
A vida é uma série ininterrupta de ligações e de separações, de mortes e de nascimentos. É preciso estar sempre preparado para morrer para uma situação e nascer para outra. É este o preço da vida. O luto faz, por isso, parte da vida. Poderemos mesmo dizer que é um elemento fundador da vida.
No entanto, e apesar de o luto ser um trabalho individual, toda a família e comunidade devem participar neste processo de “resolução do luto”, não omitindo o facto, nem fazendo de “conta que nada aconteceu, como sendo um tabu”, mas auxiliando as pessoas enlutadas a re(construir) um modelo de relação diferente…em que o físico se transforma em memórias! A vivência de um luto, faz-nos sempre pensar nas nossas próprias perdas e isso pode de algum modo causar-nos dor, sofrimento e consequentemente, afastar-nos de situações que o evoquem.
A negação social da morte e do sofrimento, tem repercussões imensas sobre as pessoas e comunidades em situação de perda. As maioria das pessoas desconhecem a importância de “ fazerem os seus lutos” e de consciente ou inconscientemente “percorrerem” as diferentes fases que este doloroso mas necessário percurso requer, para que se possa retomar a uma vida normal, porém transformada.
Se por qualquer razão, esta passagem pelas diferentes fases não se verificar, o individuo em luto fica “ agarrado” a uma relação que já não existe e não consegue construir uma vida verdadeira e diferente.
As causas destes insucessos são múltiplas:
falta dos rituais sociais que favorecem o decorrer do luto;
insuficiência de informações necessárias sobre a maneira da fazer o seu luto;
incapacidade de se exprimir emocionalmente, etc.
O luto é assim um tempo obrigatório entre duas fases da vida: aquela que deixámos porque nos separámos do ente querido e aquela que virá depois de o termos deixado partir e que será completamente diferente da precedente
Choque, corresponde ao momento imediato ao conhecimento do óbito e caracteriza-se por um entorpecimento da emotividade e das faculdades de percepção. No momento da notícia a pessoa fica anestesiada, e não é capaz de assimilar toda a reacção emocional da perda. O mundo abate-se à sua volta e a intensidade desta sensação é tanto maior quanto mais súbita e imprevisível for a morte.
Há pessoas que têm tendência a manter uma vida interior rica de ilusões em relação ao ser que partiu. Desenvolvem por vezes alucinações que se destinam a manter a sua presença. As resistências são maiores se a pessoa não o pôde ver, falar-lhe ou tocar-lhe. Alguns lutos não se conseguem fazer, simplesmente porque não se viu o corpo do defunto.
A negação tem por fim retardar a plena consciência da realidade do drama. Esta consciência, se for muito forte, pode levar a que o indivíduo perca o seu equilíbrio psíquico.A primeira forma de negação é de natureza cognitiva: nega-se a perda, a pessoa tenta esquecê-la ou não pensar nela. A segunda forma é de natureza emotiva: a expressão emotiva fica bloqueada, quer pela falta de meios para exprimir as suas emoções, quer pelo medo de se deixar afogar nelas.

A negação pode apresentar-se de várias formas: sobre actividade, substituição de quem partiu por um outro alguém, procura de um culpado, apresentação do ser perdido como sendo o melhor, recurso a drogas, perturbações psicossomáticas, etc.

Quando as defesas cedem e a realidade da perda se impõe, emerge todo um conjunto de emoções: ansiedade, impotência, tristeza, cólera, culpabilidade, um sentimento de libertação, as lamentações da plena consciência da perda.

“ Dar um sentido à perda…”

É preciso aceitá-lo, deixá-lo evoluir, vivê-lo: descobrir a chave. O período de reflexão necessário para este trabalho pede à pessoa que tenha confiança na sua sabedoria interior. O processo de luto e a sua resolução constituem um momento de crescimento e maturação pessoal e interior…em que nos deparamos com os nossos medos e angústias mais terrificas…por isso o confronto com o sofrimento dá-nos a possibilidade de elaborarmos os nossos receios e (re)avaliarmos o que queremos e fazemos com a nossa vida.
Um luto é considerado normal, quando a pessoa experiência sentimentos de tristeza, enfado, culpa, ansiedade, solidão, fadiga, impotência, choque, emancipação, alivio entre outras, durante um tempo suficiente para si, que lhe permite (r)elaborar a perda, e nesse sentido percorrer as diferentes fases do luto até conseguir finalmente atribuir um sentido à perda e assimilar as memórias sem dor nem sofrimento.
O Luto é considerado patológico ou complicado, quando existe uma relação contínua entre as reacções normais e anormais, isto é, não existe uma diferenciação e para além disso, o luto patológico varia em intensidade e duração face ao luto normal, assim como na presença ou ausência de uma conduta específica
A diversidade nos diferentes tipos de luto, remete-nos para a diversidade de reacções e de vivências do luto que cada pessoa apresenta. Nestas situações, mais do que em qualquer outra, cada pessoa deve ser olhada individualmente, com as suas características e necessidades, logo, devemos evitar reduzir o sofrimento dos outros e o nosso também ao que é “ normal e trivial”. Cada pessoa sente e vivências as perdas e os acontecimentos da vida de forma única e singular
O Acompanhamento Psicológico possibilita ajuda na elaboração do luto normal e patológico.
O melhor momento é uma semana depois, porque nessa altura todo o processo que envolve a cerimónia fúnebre e aspectos burocráticos estão tratados e a pessoa pode finalmente, parar e pensar no seu sofrimento e, vivenciar sem receios e sem medos a sua dor!
Muitas vezes, pelo ritmo de vida e por medo de se tornar cansativo para a restante família, a pessoa em luto acaba por esconder /camuflar o seu sofrimento, podendo esta situação conduzir a um luto patológico ou aparecendo este sofrimento sobre a forma de somatizações.

Não deixe que a dor a destrua!
Existe alguém que pode ajudá-lo, acredite!



Publicada por PSICÓLOGA CLÍNICA e PSICOTERAPEUTA. TERAPEUTA DE CASAL E TERAPEUTA FAMILIAR. CÉD.PROF. 5335.MEMBRO DA SOC. PORT.DE PSICOTERAPIA PSICANALÍTICA. MEMBRO DA SOC. PORT. DE TERAPIA FAMILIAR. em 10:27



Etiquetas: depressão, Luto, Morte, Perda de um filho.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Inscrições para o Enem 2011 começam 2ª feira (23)

INEP divulgou nesta quarta-feira (18) as datas de inscrição para o ENEM deste ano: elas começam na próxima segunda-feira, 23 de maio, a partir de 10h, e vão até dia 10 de junho, às 23h59.


As inscrições serão feitas exclusivamente pela internet.


As inscrições vão custar R$ 35,00. E, assim como nas outras edições, haverá isenção do pagamento da tarifa para os alunos que terminam o Ensino Médio em Rede Pública.


As provas deste ano serão nos dias 22 e 23 de outubro.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Não Desanime



Quando você se observar, à beira do desânimo, acelere o passo para frente, proibindo-se parar.
Ore, pedindo a Deus mais luz para vencer as sombras.
Faça algo de bom, além do cansaço em que se veja.
Leia uma página edificante, que lhe auxilie o raciocínio na mudança construtiva de idéias.
Tente contato de pessoas, cuja conversação lhe melhore o clima espiritual.
Procure um ambiente, no qual lhe seja possível ouvir palavras e instruções que lhe enobreçam os pensamentos.
Preste um favor, especialmente aquele favor que você esteja adiando.
Visite um enfermo, buscando reconforto naqueles que atravessam dificuldades maiores que as suas.
Atenda às tarefas imediatas que esperam por você e que lhe impeçam qualquer demora nas nuvens do desalento.
Guarde a convicção de que todos estamos caminhando para adiante, através de problemas e lutas, na aquisição de experiência, e de que a vida concorda com as pausas de refazimento das nossas forças, mas não se acomoda com a inércia em momento algum

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Uma Lição de Equilíbrio

Eu acompanhava um amigo à banca de jornal. Meu amigo cumprimentou o
jornaleiro amavelmente mas, como retorno, recebeu um tratamento rude e
grosseiro.
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, meu amigo sorriu
atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.

Quando descíamos pela rua, perguntei:
- Ele sempre lhe trata com tanta grosseria?

- Sim, infelizmente é sempre assim.
- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?

- Sim, sempre sou.

- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?

- Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos
nossos 'próprios donos'. Não devemos nos curvar diante de qualquer
vento que sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da
impaciência e da raiva dos outros.
Não são os ambientes que nos transformam e sim nós que
transformamos os ambientes.
Para saber quantos amigos você tem, dê uma festa.
Para saber a qualidade deles, fique doente!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Mais 5 minutos

No parque, uma mulher sentou-se ao lado de um homem em um banco perto do playground.
- Aquele, logo ali, é meu filho. Ela disse, apontando para um pequeno menino usando uma camisa vermelha e que deslizava no escorregador.
- Um bonito garoto. O homem respondeu e completou,
- Aquela usando vestido branco, pedalando em sua bicicleta, é minha filha.
Então, olhando o relógio, o homem chamou a sua filha.
- Melissa, o que você acha de irmos?
E Melissa suplicou
- Mais cinco minutos, pai. Por favor. Só mais cinco minutos.
O homem concordou e Melissa continuou pedalando sua bicicleta, para alegria de seu coração.
Os minutos se passaram e o pai levantou-se e novamente chamou sua filha.
- Hora de ir agora?
Outra vez Melissa pediu,
- Mais cinco minutos, pai. Só mais cinco minutos.
O homem sorriu e disse,
- Está certo!
- O senhor é certamente um pai muito paciente, - a mulher comentou.
O homem sorriu e disse,minha querida:
- O irmão mais velho de Melissa, Pedro,meu Pedrinho foi morto por um motorista bêbado no ano passado quando montava sua bicicleta perto daqui.
Eu nunca passei muito tempo com Pedro e agora eu daria qualquer coisa por apenas mais cinco minutos com ele.Então...
Eu me prometi não cometer o mesmo erro com Melissa.
Ela acha que tem mais cinco minutos para andar de bicicleta.
Na verdade, eu é que tenho mais cinco minutos para vê-la brincar.

Em tudo na vida estabelecemos prioridades.
Quais são as suas prioridades?
Dê, hoje, a alguém que você ama mais cinco minutos de seu tempo!

Autor desconhecido

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um Pedaço de Bolo

Às vezes nos perguntamos: "O que eu fiz pra merecer isso?" Ou...
"Por que Deus tinha que fazer isso justo comigo?"
Aqui vai uma belíssima explicação.
A filha dizia à Mãe como tudo ia errado. Ela não se saíra bem na prova de Matemática......O namorado resolveu terminar com ela e a sua melhor amiga estava de mudança para outra cidade.
Em horas de amargura, a mãe sabia que poderia agradar a filha preparando-lhe um bolo. Naquele momento não foi diferente. Abraçou a filha e levou-a à cozinha, conseguindo arrancar da moça um sorriso sincero.
Logo que a mãe separou os utensílios e ingredientes que usaria e os colocou na mesa, perguntou à filha:
- Querida, quer um pedaço de bolo? - Mas já, mamãe? É claro que quero. Seus bolos são deliciosos...
- Então está bem, respondeu a mãe. Tome um pouco desse óleo de cozinha! Assustada, a moça respondeu: - Credo, mãe!
Que tal então comer uns ovos crus, filha? - Que nojo...Mãe!
- Quer então um pouquinho de Farinha de Trigo ou Bicarbonato de Sódio? - Mãe, isso não presta!
A Mãe então respondeu: - É verdade, todas essas coisas parecem ruins sozinhas, mas quando as colocamos juntas, na medida certa...
...Elas fazem um bolo delicioso!
Deus trabalha do mesmo jeito. Às vezes a gente se pergunta por que Ele quis que nós passássemos por momentos difíceis, mas Deus sabe que quando Ele põe todas essas coisas na ordem exata, elas sempre nos farão bem. A gente só precisa confiar nele e todas essas coisas ruins se tornarão algo fantástico!
Deus é louco por você. Ele te manda flores em todas as Primaveras...
...O nascer o Sol todas as manhãs...
... E sempre que você quiser conversar, Ele vai te ouvir!
Ele pode viver em qualquer lugar do universo, e Ele escolheu o seu coração

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Maria Vitória - sinônimo de força e vitória


Hospital de Messejana é referência

A mãe nem sabia que os primeiros dias da bebê seriam complicados e já havia escolhido o nome Vitória. A menina nasceu em Maceió com uma cardiopatia congênita e precisou ser submetida a uma cirurgia, chamada transposição arterial, que não é realizada em Maceió por falta de estrutura. “Aí me disseram que a gente tinha de vir aqui em Fortaleza ou em São Paulo para a Vitória fazer a cirurgia”, lembra a mãe, a comerciante Nadja Falcão, de 37 anos.

Com sete dias de nascida, Vitória chegou a Fortaleza e fez a cirurgia. “Essa era a data limite para a cirurgia, por causa dos riscos. Ela chegou com febre, inchaço, cansaço, com a pele rouxinha”, lembra Nadja. O primeiro Natal de Vitória foi no hospital, mas a cirurgia correu tranquilamente e Nadja torcia para que a recuperação fosse tranquila. “A Vivi teve algumas batalhas para viver. Para nascer, para chegar aqui (Fortaleza), enfrentar cirurgia de cinco horas de duração e o pós operatório de 48 horas”.

Em vez de lamentos, a família prefere dar graças a Deus pela melhora de Vitória. “A mensagem que a Vivi nos deixa é que a gente podia ficar pensando: ‘Por que Deus fez isso comigo?’ Mas a gente entende que Deus colocou a Vitória na nossa vida, para a gente ajudá-la a viver”, afirma a mãe, reforçando que Vitória é guerreira, uma menina “bem fortinha”.

No sétimo mês de gravidez, a comerciante Nadja Falcão, 37, descobriu uma arritmia cardíaca na filha, por meio de um exame chamado ecocardiograma fetal. “A médica (em Maceió) disse que a arritmia normalizaria na hora do parto”, recorda.

Mas Vitória nasceu no dia 14 de dezembro, às 10h17min e, na manhã do dia seguinte, ainda no hospital, outro pediatra avaliou Vitória e achou que ela estava “um pouco roxinha”. O médico desconfiou de problema cardíaco e encaminhou à Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

A menina precisou de um ecocardiograma e, como o hospital onde estava não tinha o aparelho, foi transferida. No outro hospital, o médico diagnosticou uma transposição arterial, um tipo de cardiopatia congênita que exige cirurgia de correção.