sexta-feira, 4 de novembro de 2011

A criação da mulher e do amor



Diz à lenda que o Senhor, após criar o homem e não tendo nada sólido para construir, fez a Mulher, tomou um punhado de ingredientes delicados e contraditórios, tais como timidez e ousadia, ciúme e ternura, paixão e ódio, paciência e ansiedade, alegria e tristeza e assim fez a Mulher e a entregou ao homem como sua companheira. Após uma semana, o homem voltou e disse:

- Senhor, a criatura que me deste faz a minha vida infeliz. Ela fala sem parar e me atormenta de tal maneira que nem tenho tempo para descansar. Ela insiste em que lhe dê atenção o dia inteiro e assim as minhas horas são desperdiçadas. Ela chora por qualquer motivo e fica facilmente emburrada e, às vezes, fica muito tempo ocioso. Vim devolvê-la porque não posso viver com ela.

Depois de uma semana o homem voltou ao Criador e disse:

- Senhor, minha vida é tão vazia desde que eu trouxe aquela criatura de volta! Eu sempre penso nela, em como ela dançava e cantava como era graciosa, como me olhava, como conversava comigo e como se achegava a mim. Ela era agradável de ver e de acariciar. Eu gostava de ouvi-la rir. Por favor, me dê ela de volta.

- Está bem, disse o Criador. E a devolveu. Mas, três dias depois, o homem voltou e disse:

- Senhor, eu não sei. Eu não consigo explicar, mas, depois de toda esta minha experiência com esta criatura, cheguei à conclusão que ela me causa mais problemas do que prazer. Peço-lhe, tomá-la de novo! Não consigo viver com ela!

O Criador respondeu:

- Mas também não sabe viver sem ela. E virou as costas para o homem e continuou seu trabalho.

O homem desesperado disse:

- Como é que eu vou fazer? Não consigo viver com ela e não consigo viver sem ela.

E arremata o Criador:

- Achei que, com as tentativas, você já tivesse descoberto. Amor é um sentimento a ser aprendido. É tensão e satisfação. É desejo e hostilidade. É alegria e dor. Um não existe sem o outro. A felicidade é apenas uma parte integrante do amor. Isto é o que deve ser aprendido. O sofrimento também pertence ao amor. Este é o grande mistério do amor, a sua própria beleza é o seu próprio fardo. Em todo o esforço que se realiza para o aprendizado do amor é preciso considerar sempre a doação e o sacrifício ao lado da satisfação e da alegria. A pessoa terá sempre que abdicar de alguma coisa para ganhar outra. É como plantar uma árvore frente a uma janela... Se ganha sombra, mas perde-se uma parte da paisagem. É preciso considerar tudo isso, quando nos dispomos a aprender a amar.

E assim, é em nossas relações interpessoais, ora antagônica, outras vezes similar, mas é sempre um encantamento conhecer e relacionar-se com o próximo. Que possamos sempre desfrutar da riqueza que é o SER humano, então SEJAMOS humanos...

Postado por:
Adriana Brisola

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O SIGNIFICADO DAS DOENÇAS

Segundo a psicóloga americana Louise l. Hay, todas as doenças que temos são criadas por nós.

Afirma ela, que somos responsáveis por tudo de ruim que acontece no nosso organismo.

Todas as doenças tem origem num estado de não-perdão, diz a psicóloga americana Louise L. Hay. Sempre que estamos doentes, necessitamos descobrir a quem precisamos perdoar.

Quando estamos empacados num certo ponto, significa que precisamos perdoar mais .

Pesar, tristeza, raiva e vingança são sentimentos que vieram de um espaço onde não houve perdão. Perdoar dissolve o ressentimento.

A seguir, você vai conhecer uma relação de algumas doenças e suas prováveis causas, elaboradas pela psicóloga Louise. Reflita, vale a pena tentar evitá-las:

DOENÇAS/CAUSAS:

1-AMIDALITE: Emoções reprimidas, criatividade sufocada.

2-ANOREXIA: Ódio ao externo de si mesmo.

3-APENDICITE: Medo da vida. Bloqueio do fluxo do que é bom.

4-ARTERIOSCLEROSE: Resistência,

5-ARTRITE: Crítica conservada por longo tempo.

6-ASMA: Sentimento contido, choro reprimido.

7-BRONQUITE: Ambiente famíliar inflamado. Gritos, discussões.

8-CÂNCER: Mágoa profunda, tristezas mantidas por muito tempo.

9-COLESTEROL: Medo de aceitar a alegria.

10-DERRAME: Resistência. Rejeição à vida.

11-DIABETES: Tristeza profunda.

12-DIARRÉIA: Medo, rejeição, fuga.

13-DOR DE CABEÇA: Autocrítica, falta de autovalorização.

14-DOR NOS JOELHOS: medo de recomeçar, medo de seguir em frente

15-ENXAQUECA: Raiva reprimida. Pessoa perfeccionista.

16-FIBROMAS: Alimentar mágoas causadas pelo parceiro (a).

17-FRIGIDEZ: Medo. Negação do prazer.

18-GASTRITE: Incerteza profunda. Sensação de condenação.

19-HEMORRÓIDAS: Medo de prazos determinados. Raiva do passado.

20-HEPATITE: Raiva, ódio. Resistência a mudanças.

21-INSÔNIA: Medo, culpa.

22-LABIRINTITE: Medo de não estar no controle.

23-MENINGITE: Tumulto interior. Falta de apoio.

24-NÓDULOS: Ressentimento, frustração. Ego ferido.

25-OSTEOPOROSE: medo da agressão, da pobreza de espírito e material

26-PELE (ACNE): Individualidade ameaçada. Não aceitar a si mesmo.

27-PNEUMONIA: Desespero. Cansaço da vida.

28-PRESSÃO ALTA: Problema emocional duradouro não resolvido.

29-PRESSÃO BAIXA: Falta de amor quando criança. Derrotismo.

30-PRISÃO DE VENTRE: Preso ao passado 31-PULMÕES: Medo de absorver a vida.

32-QUISTOS: Alimentar mágoa.

33-RESFRIADOS: Confusão mental,desordem, mágoas.

34-REUMATISMO: Sentir-se vitima. Falta de amor. Amargura.

35-RINITE ALÉRGICA: Congestão emocional. Culpa, crença em perseguição.

36-RINS : medo da crítica, do fracasso, desapontamento.

37-SINUSITE: Irritação com pessoa próxima.

38-TIRÓIDE: Humilhação.

39-TUMORES: Alimentar mágoas.Acumular remorsos.

40-ÚLCERAS: Medo. Crença de não ser bom o bastante.

41-VARIZES: Desencorajamento. Sentir-se sobrecarregado.

Curioso não?

Por isso vamos tomar cuidado com os nossos sentimentos... principalmente daqueles, que escondemos de nós.

Cuide dos sentimentos, retarda o crescimento da Alma'.

Remédios indicados:

Auto Estima, Perdão, Amor.

sábado, 27 de agosto de 2011

Amor Verdadeiro



Um famoso professor se encontrou com um grupo de jovens que falava contra o casamento.

Argumentavam que o que mantém um casal é o romantismo e que é preferível acabar com a relação quando este se apaga, em vez de se submeter à triste monotonia do matrimônio.

O mestre disse que respeitava sua opinião mas lhes contou a seguinte história:

"Meus pais viveram 55 anos casados. Numa manhã minha mãe descia as escadas para preparar o café e sofreu um enfarto.

Meu pai correu até ela, levantou-a como pôde e quase se arrastando a levou até à caminhonete.Dirigiu a toda velocidade até o hospital, mas quando chegou, infelizmente ela já estava morta. Durante o velório, meu pai não falou. Ficava o tempo todo olhando para o nada. Quase não chorou. Eu e meus irmãos tentamos, em vão, quebrar a nostalgia recordando momentos engraçados.

Na hora do sepultamento, papai, já mais calmo, passou a mão sobre o caixão e falou com sentida emoção:

"- Meus filhos, foram 55 bons anos... Ninguém pode falar do amor verdadeiro se não tem idéia do que é compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

Fez uma pausa, enxugou as lágrimas e continuou: "- Ela e eu estivemos juntos em muitas crises. Mudei de emprego, renovamos toda a mobília quando vendemos a casa e mudamos de cidade. Compartilhamos a alegria de ver nossos filhos concluírem a faculdade, choramos um ao lado do outro quando entes queridos partiam. Oramos juntos na sala de espera de alguns hospitais, nos apoiamos na hora da dor, trocamos abraços em cada Natal, e perdoamos nossos erros...

Filhos, agora ela se foi e estou contente. E vocês sabem por que? Porque ela se foi antes de mim e não teve que viver a agonia e a dor de me enterrar, de ficar só depois da minha partida. Sou eu que vou passar por essa situação, e agradeço a Deus por isso. Eu a amo tanto que não gostaria que sofresse assim...

Quando meu pai terminou de falar, meus irmãos e eu estávamos com os rostos cobertos de lágrimas. Nós o abraçamos e ele nos consolava, dizendo: Está tudo bem, meus filhos, podemos ir para casa."

E, por fim, o professor concluiu:

Naquele dia entendi o que é o verdadeiro amor.

Está muito além do romantismo, e não tem muito a ver com o erotismo, mas se vincula ao trabalho e ao cuidado a que se professam duas pessoas realmente comprometidas. Quando o mestre terminou de falar, os jovens universitários não puderam argumentar. Pois esse tipo de amor era algo que não conheciam.

O verdadeiro amor se revela nos pequenos gestos, no dia-a-dia e por todos os dias.

O verdadeiro amor não é egoísta, não é presunçoso, nem alimenta o desejo de posse sobre a pessoa amada.

"Quem caminha sozinho pode até chegar mais rápido, mas aquele que vai acompanhado com certeza chegará mais longe..."



Postado por Marco Aurelio Rocha

segunda-feira, 18 de julho de 2011

A Dor da Perda

Não existem palavras, línguas, gestos ou mesmo pensamentos que possam expressar a dor da perda. Ela é tão profundamente dolorida e fere a alma com esmero desmedido, cortando lenta e dolorosamente com o lado cego da faca.

A dor é fenomenal, incrívelmente dor, extraordinariamente dor, fatalmente dor. É dor, dor, dor, somente dor. E não cede, não acalma, não dá trégua. E a alma se contorce, revolve, chora, berra e geme em lamentos surdos, que tomam o corpo, que fazem cambalear e entontecer o espírito.

A dor da perda não tem som, não tem voz, e invade o âmago do ser silenciosa e cruelmente fazendo doer e adoecer o corpo. Massacra a alma a tal ponto de tudo ao redor perder o sentido. Tudo. Tudo perder o sentido e o brilho da vida.

Os olhos olham mas nada vêem, os ouvidos ouvem sem nada ouvir, os braços caem sem sentir qualquer amparo, qualquer sussurro de compreenssão, de entendimento. Somente o gosto do sangue da dor é percebido no fundo do coração que sangra, falece e se afunda no fundo da terra, do pó.

E tudo vira dor profunda e cortante como o fio de uma navalha. Os sentidos perdem a razão de ser. Robotizamos o corpo e caminhamos, perdidos e anestesiados de lá prá cá, de cá prá lá, desnorteados, confundidos, atordoados e completamente perdidos de nós mesmos. Esquecidos de tudo e de todos, menos da dor que rasga, dói e arranha o coração até o sangue jorrar em lágrimas profusas e gritos inaudíveis.

A dor da perda cala fundo e faz sepultura da alma onde desejamos ardentemente nos enterrar, em silêncio absoluto, em escuridão infinda, em adormecer eterno. Faz desejar a morte e buscar o fim de tudo, inclusive de si mesmo, para calar... a dor...

Não existem palavras que definam a intensidade da dor da perda. Ela é tão incrivelmente dor que perdemos a definição e a expressão do que sentimos. Nada mais importa. Nada. A dor da perda é pesada demais. Impossível de se carregar solitariamente.

Por isso, por tudo isso, havemos de buscar forças para suportar a dor da perda, por mais profunda, pungente e dolorida que seja, por mais aterradora e insensível...

Havemos de nos resguardar da dor, de acordar e lutar para viver, mesmo a alma em soluços, mesmo que o espírito, anestesiado pela dor, perca a vontade de lutar e continuar a viver... havemos de nos resgardar da dor no alento dos braços do amor, que é o único que torna possível tudo, por ele, com ele, suportar...

À você, que hoje lembrou e chorou a perda do pai ou da mãe...

sábado, 25 de junho de 2011

R O T I N A





A rotina é essencial para a vida e otimiza muita coisa, mas a maioria das pessoas ama tanto a rotina que, ao longo da vida, seu diário acaba sendo um livro de um só capítulo, repetido todos os anos.

Felizmente há um antídoto para a aceleração do tempo: M & M (Mude e Marque).

Mude, fazendo algo diferente e marque, fazendo um ritual, uma festa ou registros com fotos.

Mude de paisagem, tire férias com a família (sugiro que você tire férias sempre e, preferencialmente, para um lugar quente, um ano, e frio no seguinte) e marque com fotos, cartões postais e cartas.

Tenha filhos ou animais de estimação (eles destroem a rotina)
Sempre faça festas de aniversário e para você (marcando o evento e diferenciando o dia).

Use e abuse dos rituais para tornar momentos especiais diferentes de momentos usuais.

Faça festas de noivado, casamento, 15 anos, bodas disso ou daquilo, bota-foras, participe do aniversário de formatura de sua turma, visite parentes distantes, entre na universidade com 60 anos, troque a cor do cabelo, deixe a barba, tire a barba, compre enfeites diferentes no Natal, vá a shows, cozinhe uma receita nova, tirada de um livro novo.

Escolha roupas diferentes, não pinte a casa da mesma cor, faça diferente.

Beije diferente sua paixão e viva com ela momentos diferentes.

Vá a mercados diferentes, leia livros diferentes, busque experiências diferentes.

Seja Diferente!

Se você tiver dinheiro, especialmente se já estiver aposentado, vá com seu marido, esposa ou amigos para outras cidades ou países, veja outras culturas, visite museus estranhos, deguste pratos esquisitos.... em outras palavras... V-I-V-A. !!!

Porque se você viver intensamente as diferenças, o tempo vai parecer mais longo.

E se tiver a sorte de estar casado(a) com alguém disposto(a) a viver e buscar coisas diferentes, seu livro será muito mais longo, muito mais interessante e muito mais v-i-v-o... do que a maioria dos livros da vida que existem por aí.

Cerque-se de amigos.

Amigos com gostos diferentes, vindos de lugares diferentes e que gostam de comidas diferentes.

Enfim, acho que você já entendeu o recado,não é?

Boa sorte em suas experiências para expandir seu tempo, com qualidade, emoção, rituais e vida.

ESCREVA em TAmaNhos diFeRenTese em CorES
difErEntEs!

CRIE, RECORTE, PINTE, RASGUE, MOLHE, DOBRE, PICOTE, INVENTE, REINVENTE...

V I V A !!!